quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

S. Valentim



No passado dia 14 de Fevereiro a Biblioteca da escola apresentou os poemas, frases e/ou pensamentos dos alunos alusivos ao dia de São Valentim, conhecido popularmente como o padroeiro dos namorados. Para além disso, tem patente, no seu espaço, duas mesas com algumas sugestões relativas à efeméride. Assim, a biblioteca seleccionou e disponibilizou para alunos e professores algumas propostas de leitura relacionadas com o tema do amor e dos apaixonados, assim como postais de São Valentim, que foram elaborados no âmbito do Clube Arte na Biblioteca, através da ajuda sempre indispensável das professoras Armanda e Lúcia (EVT). Os postais foram feitos com recurso a restos de cartolina e vendidos a 0,25€ e 0,50€ com o resultado das vendas a reverter para aquisições de novidades para a biblioteca.

Desde fins dos anos sessenta que este santo não é celebrado pela igreja católica, uma vez que a mesma decidiu não celebrar os santos cujas origens não são claras. Esta falta de clareza deve-se ao facto de a Igreja Católica reconhecer, pelo menos, três santos diferentes com o nome de Valentim ou Valentinus, todos mártires.

Uma lenda conta que Valemtim era um bispo do século III em Roma, que lutou  contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proíbido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.

No entanto, o bispo continuou a celebrar casamentos em segredo o que viria, aquando  da descoberta destas acções pelo imperador, a condená-lo à morte. Enquanto esteve preso, muitos jovens remeteram-lhe bilhetes e flores a afirmar a sua crença no amor. Durante este período de prisão, o bispo apixonou-se pela filha cega do carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Na despedida da sua amada ter-lhe-á   escrito um bilhete em que assinava "do seu Valentim".

Perante isto na Idade Média S. Valentim era considerado um dos santos mais populares em França e Inglaterra, em que os namorados deixavam mensagen de amor na soleira da poprta da amada. A Igreja Católica considerou  14 de Fevereiro, como a data da sua morte, de modo a cristianizar as festas anuais "lupercais", celebradas na Roma antoga em honra de Juno (Deusa da mulher e do matrimónio) e de Pan (deus da natureza).


O dia, hoje, é associado à troca mútua de recados de amor e de objectos simbólicosdo mesmo, e é um dia cujas origens estão envoltas em mistério.

Texto escrito com base na seguinte fonte: http://www.history.com/topics/valentines-day

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