quarta-feira, 17 de junho de 2009

Actualizando Actividades III



Caros Leitores

Junho é o mês dos Santos Populares.

As festas dos Santos Populares têm tudo a ver com as tradições pagãs e com os rituais do início do Verão, de que o cristianismo se apropriou associando-as a santos cristãos e aos seus milagres.
Santo António, cujo nome era D. Fernando de Bolhão, nasceu em Lisboa no final do século XII. Tinha 20 anos quando decidiu seguir a vida religiosa. Entrou para a ordem dos Franciscanos, dedicando-se a ajudar os mais pobres.
Peregrinou pelo mundo cristão e ficou célebre como professor nas Universidades medievais. Santo António viveu os últimos anos da sua vida em Pádua e, foi nesta cidade italiana que morreu a 13 de Junho de 1231.
Foi canonizado no ano seguinte, por curar as enfermidades, assegurar provisões, pela ajuda aos marinheiros.
António não foi, durante a vida, nem brincalhão nem casamenteiro, mas como se comemora no início do Verão, associa-se à fecundidade e aos casais que se casam. Está ainda aliado a crendices como encontrar coisas perdidas ou à capacidade de falar com o Menino Jesus. Desde o século XVI que se festeja este santo popular em Lisboa.
Em 1950, as “Noivas de Santo António” surgiram pela iniciativa do jornal “Diário Popular” para ajudar os mais pobres a fazer a festa de casamento.

São João foi um eremita que viveu no século IX no Norte da Península Ibérica.
Consta que este solitário dava conselhos a todas as pessoas que lhe pediam ajuda.
Erradamente, associa-se este santo a São João Baptista, o primo de Jesus, que se comemora a 24 de Junho.
É um santo padroeiro de várias regiões do país, nomeadamente no Porto, Trás-os-Montes, Beja e até no Algarve.

São Pedro, cujo nome era Simão o pescador, recebeu de Jesus Cristo o nome de Pedro, ou seja, pedra, porque seria este o Apóstolo a “pedra sobre a qual se iria construir a Igreja Cristã”.
Após ter negado três vezes Jesus Cristo para não ser preso, São Pedro torna-se o principal propagador da “Boa Nova” da vinda do Messias, salvador da Humanidade.
Nas suas viagens, pelo Império Romano, curou muitos doentes, até que foi perseguido pelas autoridades romanas que não aceitavam a nova fé cristã. No ano 67 d. C., o Imperador Nero mandou-o crucificar, mas de cabeça para baixo, porque São Pedro não se considerava digno de morrer como Jesus.
O dia dedicado a São Pedro é 29 de Junho e marca o fim das festas dos "Santos Populares".

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